quarta-feira, 4 de abril de 2012

Empresas e cidadãos ocupam impunemente as margens do Rio Espinharas em Patos

A população da cidade de Patos e de outras localidades tem assistido nos últimos anos a morte do principal rio da região: O Rio Espinharas, que recebe esgoto, lixo e construções às margens do seu leito e tem resistido passivamente como toda a natureza que agoniza as intervenções nocivas do homem. As entidades jurídicas constituídas têm sido ridicularizadas diante de sua ineficiência para conter os que fazem do Rio Espinharas propriedade privada.

As Faculdades Integradas de Patos - FIP segue ocupando as margens do Rio Espinharas com suas construções sem que seja impedida de tal fato. Mesmo com a existência de inúmeras leis de proteção ambiental que dariam proteção às margens dos rios, essas são inúteis diante do avanço das obras suntuosas que continuam acontecendo impunemente colocando em cheque o poder as autoridades.

Uma construção localizada ao lado direito no sentido Centro - Jatobá, vizinho da Ponte do Figueiredo, Bairro Monte Castelo em Patos (foto), já foi embargada pelas autoridades, mas conseguiu autorização para prosseguir. A obra não respeita o limite de 30 metros da margem do Rio. Essa será só mais uma construção como tantas outras que estão ocupando propriedade da união. Residências também estão por toda a margem do Rio Espinharas.

Obras as margens do Rio Espinharas estão por toda a extensão daConstrução as margens do Rio Espinharas em Patos zona urbana da cidade. Entidades como o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SEMAM e o próprio Ministério Público – MP estão impotentes diante das construções que ocupam as margens do rio.

Em abril de 2009, a cidade de Patos viveu momentos de tristeza devido às chuvas que fizeram transbordar o Rio Espinharas. Cerca de 2.000 pessoas foram desabrigadas ou desalojadas, sendo decretado estado de emergência na cidade. O governador do Estado da Paraíba, na época José Maranhão - PMDB conseguiu junto ao Governo Federal 5 Milhões de Reais para socorrer as vítimas. Autoridades alertaram para a ocupação indevida das margens do Rio Espinharas, mas hoje a situação se agravou ainda mais desde a tragédia.

Jozivan Antero – patosonline.com


 

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